XAT do Cantinho da Profª Ally, Sejam Bem Vindos!!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Projeto Carnaval
INTRODUÇÃO
Quando pensamos em Brasil ou no povo brasileiro, quase sempre nos vem a imagem de um povo alegre e dançante. O carnaval é um grande exemplo disso. É uma manifestação popular que ocorre de diferentes formas em várias regiões do Brasil, dependendo do contexto histórico e sociocultural de cada lugar.
Entrelaçando as influências dos negros africanos, indígenas, nativos e europeus colonizadores, a cultura brasileira resultou em uma grande diversidade e riqueza de manifestações.
Entrelaçando as influências dos negros africanos, indígenas, nativos e europeus colonizadores, a cultura brasileira resultou em uma grande diversidade e riqueza de manifestações.
JUSTIFICATIVA
O Brasil é um país rico culturalmente, porém, o que sabemos dessa cultura limita-se ao que vivemos no dia-a-dia e ao que a TV nos mostra, muitas vezes, informações soltas, imagens que ficam muito distantes de nossa realidade ou de cunho comercial.
Pensando nisso, pretendemos, neste trabalho, propiciar atividades que ampliem o conhecimento das crianças sobre o carnaval no Brasil, levando em consideração suas influências e fazendo um paralelo temporal desde os antigos carnavais até hoje.
OBJETIVOS GERAIS
Pensando nisso, pretendemos, neste trabalho, propiciar atividades que ampliem o conhecimento das crianças sobre o carnaval no Brasil, levando em consideração suas influências e fazendo um paralelo temporal desde os antigos carnavais até hoje.
OBJETIVOS GERAIS
Conhecer os aspectos culturais do carnaval que influenciaram na etnia brasileira.
Reconhecer as manifestações carnavalescas dentro do contexto social.
Conhecer as marchinhas carnavalescas.
Conhecer, observar e acompanhar a evolução de gêneros carnavalescos como: música, blocos, fantasias e histórias.
Estabelecer relação entre passado e moderno.
Conhecer, observar e acompanhar a evolução de gêneros carnavalescos como: música, blocos, fantasias e histórias.
Estabelecer relação entre passado e moderno.
Procedimentos Metodológicos
Fazer um baile de carnaval para que as crianças conheçam um pouco sobre essa manifestação popular.
Levar para a sala de aula os elementos do carnaval através de imagens ou objetos.
Executar músicas pertinentes ao universo carnavalesco.
Fazer pinturas faciais nas crianças e disponibilizar diferentes roupas e adereços para que possam usar como fantasias.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Levar para a sala de aula os elementos do carnaval através de imagens ou objetos.
Executar músicas pertinentes ao universo carnavalesco.
Fazer pinturas faciais nas crianças e disponibilizar diferentes roupas e adereços para que possam usar como fantasias.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Confecção de painel com recortes e fotos carnavalescas.
Trabalhar músicas carnavalescas
Confeccionar máscaras carnavalescas com material de sucata.
Listar as fantasias que as pessoas costumam usar em carnaval.
Pular carnaval usando roupas e acessórios diversos como fantasia.
Trabalhar músicas carnavalescas
Confeccionar máscaras carnavalescas com material de sucata.
Listar as fantasias que as pessoas costumam usar em carnaval.
Pular carnaval usando roupas e acessórios diversos como fantasia.
CULMINÂNCIA
Desfile de fantasias.
Exposição de painéis.
Baile carnavalesco.
Baile carnavalesco.
ANEXOS
MAMÃE EU QUERO
(Jararaca-Vicente Paiva – 1937)
Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar
(Jararaca-Vicente Paiva – 1937)
Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar
Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira
e vem entrar pro meu cordão
Pega a mamadeira
e vem entrar pro meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana
Olho as pequenas mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito
De piscar o olho já ficou sem a pestana
Olho as pequenas mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal
Ela é da bossa e o marido é um boçal
ABRE ALAS
(Chiquinha Gonzaga, 1899)
(Chiquinha Gonzaga, 1899)
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar
AALLAH-LÁ-Ô
(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)
(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)
Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara
Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara
Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah
ME DÁ UM DINHEIRO AÍ
(Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959)
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah
ME DÁ UM DINHEIRO AÍ
(Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959)
Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!
Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!
CACHAÇA
Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953
Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953
Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão
Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça
CABELEIRA DO ZEZÉ
João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963
João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963
Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é
Será que ele é
Será que ele é
Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é
Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!
AURORA
Mário Lago-Roberto Roberti, 1940
Mário Lago-Roberto Roberti, 1940
Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora
Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora
A JARDINEIRA
Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938
Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938
Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu.
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu.
O TEU CABELO NÃO NEGA
Lamartine Babo-Irmãos Valença, 1931
Lamartine Babo-Irmãos Valença, 1931
O teu cabelo não nega mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega mulata
Mulata eu quero o teu amor
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega mulata
Mulata eu quero o teu amor
Tens um sabor bem do Brasil
Tens a alma cor de anil
Mulata mulatinha meu amor
Fui nomeado teu tenente interventor
Tens a alma cor de anil
Mulata mulatinha meu amor
Fui nomeado teu tenente interventor
Quem te inventou meu pancadão
Teve uma consagração
A lua te invejando faz careta
Porque mulata tu não és deste planeta
Teve uma consagração
A lua te invejando faz careta
Porque mulata tu não és deste planeta
Quando meu bem vieste à terra
Portugal declarou guerra
A concorrência então foi colossal
Vasco da gama contra o batalhão naval
Portugal declarou guerra
A concorrência então foi colossal
Vasco da gama contra o batalhão naval
SACA-ROLHA
Zé da Zilda-Zilda do Zé-Waldir Machado, 1953)
Zé da Zilda-Zilda do Zé-Waldir Machado, 1953)
As águas vão rolar
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca, saca, saca rolha
E bebo até me afogar
Deixa as águas rolar
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca, saca, saca rolha
E bebo até me afogar
Deixa as águas rolar
Se a polícia por isso me prender
Mas na última hora me soltar
Eu pego o saca, saca, saca rolha
Ninguém me agarra ninguém me agarra.
Mas na última hora me soltar
Eu pego o saca, saca, saca rolha
Ninguém me agarra ninguém me agarra.
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